Apesar de ser um personagem cômico, divertido e desbocado, ele trás um critica bem séria para os jovens e adultos de hoje, o que é moral enquanto nossas verdadeiras faces são reprimidas? Deadpool é muito mais que um anti-herói engraçadão, ele quebra tabus que nós jamais pensamos que fosse.
Deadpool, é um personagem criado por Rob Liefeld e Fabian Niciesa e apareceu pela primeira vez 1991, com um vilão em New Mutants #98. Foi inspirado pelo vilão da DC comics Deadh Stroke (Exterminador), inclusive com seu nome parodiando o alter ego deste o Slade Wilson, aqui é Wade Wilson.
A maioria deve ter assistido o filme recente o do anti-herói de 2016, estrelando Ryan Reynolds, que esteve 100% envolvido com a produção pois sempre foi fã do personagem o que resultou em um sucesso imediato que chegou no mesmo lugar que Avengers que preciso de um grupo de heróis carismáticos e uma superprodução para estar onde está agora.
O assunto será voltado ao filme pois é mais direcionado, quem quiser ir mais a fundo sugere-se ler os quadrinhos da Marvel, entretanto é visível uma abordagem mais profunda na essência no filme. A mídia promocional deste foi bastante irreverente, exatamente como foi o filme inteiro.
Aparentemente não há uma lição inspiradora, porém houve uma boa surpresa depois da sessão. Inicialmente a classificação indicativa era 18 anos, mas por questões burocráticas acabou ficando em 16 anos, mas isso não impediu do ‘Mercenário Tagarela’ de falar e fazer o que quisesse, entre palavrões e cenas fortes de sexo parece não ter ofendido os conservadores, como já estamos acostumados acredita-se que pode existir uma razão para tal.
O filme inteiro é uma quebra de conceitos, primeiro com o conceito herói, ela não está lutando por um bem maior, e apenas quer sua aparência anterior de volta para poder voltar à sua namorada, fim. Além de tudo durante essa aventura a quebra de tabus, começando por ele se apaixonar por uma prostituta, os jovens se emocionaram assistindo uma cena romântica entre um assassino de aluguel e uma prostituta, veja bem isso.
Há uma cena que o anti-herói está em busca de s mas mulheres inimigas suas, e se pergunta “eu não sei se é machismo eu te bater ou não te bater”, significa um questionamento do método dos ativistas em busca da igualdade. O mais intrigante é a reação dos jovens em todas as idades, veja, sabemos que muitos burlaram a lei da classificação indicativa, e houve relatos de terem crianças nas salas de cinema! A cultura do país te ensina a dar um jeito né, enfim, enquanto se quebrava uma série de tabus, um deles o sexo, na cena do casal comemorando o ‘dia da mulher’ houve umas gargalhadas à beça, e sabe-se que risada ou choro significa a mesma tensão sendo liberada, ora, não se fala disso, quem é que fala de masturbação livremente? poucos, e isso foi tratado comumente, o protagonista fazendo diversas formas de sexo inclusive atuando na função do sexo oposto isso mostrando a masculinidade inquestionável (rs)
Mais interessante ainda, é o ator estar fazendo propagandas de utilidade pública voltado a saúde, alertando sobre o câncer testículo e ensinando como identificar irregularidades, veja, isso é perfeito um personagem anti-herói que não tem papas na língua falar sobre isso, é perfeito, digno de um verdadeiro herói.
Pode até ser que muitos não enxergaram isto mas ficaram de certa forma impressionado com as cenas, com o palavriado etc... mostrando que existe no inconsciente, repressões, que naquele momento se libertou, sentiu uma identificação ali, mesmo não sabendo.
Um personagem que não tem medo de nada, é “Porra-louca” e ainda faz graça, embora sua sanidade mental seja questionável. Muitos vão argumentar que ele não tem medo porque tem um fator de cura. imediato, entretanto, se formos trazer essa atitude para o lado prático da vida, isto é, saber que sua essência nunca morre, só evolui, começa a encarar sua jornada com muito mais força, com aprendizado muito mais refinados, pois não há medo, há um cuidado, claro, e é esse cuidado que vai impulsionar sua vida.
O problema não é o conteúdo e sim o que você enxerga, e aquilo que enxerga é no que você está focado, popularmente é conhecido como ‘mente suja ‘ ( mesmo sendo um erro este conceito de sujo).
Deadpool, é um filme que além de ser a quebra da quarta parede é a quebra de tabus.
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Caio Elil
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